seguindo em frente
15-06-2014 09:53
Era um dia daqueles,
difícil de engolir.
Nem com todo café do mundo, parecia possível.
Ela esperava que algumas horas de “seguindo em frente” fossem suficientes.
E, com isso, nascesse de novo seu espírito inderrubável.
Foi quando surgiu aquela garota do tipo “sensitiva”.
Aquela que às vezes parece a mais distante
e que parece (quase sempre) atenta e disposta a socorrer.
Chegou como quem não quer nada e disse de um jeito tipo decidido:
“Tá tudo bem? Porque não parece”.
Era só disso que ela precisava. Dessa deixa.